O que o segmento corporativo espera de Jair Bolsonaro

A eleição de Jair Bolsonaro como novo presidente do Brasil tem trazido otimismo ao Turismo. Um dos setores que vê com bons olhos a chegada do capitão reformado do Exército é o de viagens corporativas.

O presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Carlos Prado, endossa a voz do segmento. A união do Ministério do Turismo a outras pastas, como já é discutida pelo futuro presidente, é um ponto positivo, desde que haja investimentos, aponta ele.

Ele salienta que o setor viagens de negócios, mais do que qualquer outro, caminha junto à economia brasileira. Vale a pena ter essas perspectivas positivas? Leia na íntegra o artigo “Presidente Bolsonaro, o Turismo quer e pode ajudar”:

“O País, a despeito do clima nervoso da campanha eleitoral, sai fortalecido pela forma ordeira e republicana com que o pleito se realizou. O resultado da votação, incontestável, legitimou a vontade popular e descortinou a antevisão de cenários iminentes pelas lideranças empresariais.

Como protagonista da ampla cadeia turística, onde se insere a indústria de viagens corporativas, busco captar, filtrar e analisar os primeiros movimentos do eleito, definições de ministros e ministérios, etc. Tudo isso com a lupa focada na relevância que será dada ao Turismo como opção segura, rápida e viável à recuperação econômica do país.

A expectativa da Abracorp e de toda a cadeia produtiva do setor de turismo, pode ser resumida em duas premissas: cabe ao governo centrar foco e priorizar ações ao setor de Viagens e Turismo, e a Abracorp e toda a cadeia produtiva do setor de viagens e Turismo estão empenhados em trabalhar a favor do desenvolvimento da atividade econômica.

Vejo com bons olhos os propósitos declarados pelo economista Paulo Guedes, no sentido de que é preciso reduzir impostos, em vez de distribuir subsídios. Também enxugar a máquina pública e promover a desburocratização, para que investimentos privados possam prosperar com ganhos de produtividade e competitividade.

O redesenho dos ministérios, em gestação, é compreensível. A eventual fusão que resulte na nomenclatura Indústria, Comércio e Turismo, cogitada como alternativa, é bem avaliada pelos players e lideranças setoriais. Porém, em qualquer hipótese, defendemos que haja recursos e estrutura compatíveis com a importância do setor. Quem sabe um aparelho mais ágil e resolutivo, sob a chancela de uma mega secretaria.

A expectativa inclui a percepção clara, por parte do governo, de que o Brasil é o destino número um no ranking mundial dos países com mais atrativos naturais. E o oitavo com mais atrativos culturais. O fortalecimento integrado do nosso receptivo, por meio de políticas de Estado – e não apenas de governo – abrirá as portas dos nossos tesouros para o mundo. Nosso portfólio ganhará destaque nas vitrines internacionais, para atrair viagens a lazer e a negócios.

Todos sabemos, muito bem, que o mercado de viagens corporativas anda, avança e prospera ao ritmo da roda da economia. Executivos e técnicos cruzam o planeta com mais intensidade quando o deslocamento se justifica. E é nesse clima de expectativa e esperança que todas as entidades do trade estão unidas e articuladas, para que possamos nos posicionar à altura da força que representamos. A união setorial e de toda a cadeia de valor é o nosso ativo mais valioso.”

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Fonte: ABRACORP

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